Como as mulheres chegam ao topo - Resenha crítica - Marshall Goldsmith
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Como as mulheres chegam ao topo - resenha crítica

Como as mulheres chegam ao topo Resenha crítica Inicie seu teste gratuito
Carreira & Negócios

Este microbook é uma resenha crítica da obra: How women rise: break the 12 habits holding you back

Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.

ISBN: 978-85-508-1122-2

Editora: Alta Books

Resenha crítica

O que ajudou ontem pode atrapalhar hoje

Todos nós temos comportamentos limitantes. Somos seres humanos. Mas, ainda que homens e mulheres às vezes compartilhem os mesmos hábitos improdutivos, esse não é o padrão. Mulheres, muitas vezes, lidam com problemas muito diferentes à medida que buscam progredir na carreira.

Por isso, faz sentido que elas adaptem seus comportamentos de formas diferentes, principalmente considerando que elas são recompensadas de maneiras distintas. Às vezes, os comportamentos que as ajudaram a chegar onde estão podem impedi-las de avançar para o próximo estágio. Esse pode ser o seu caso.

Talvez você esteja gastando muita energia buscando a perfeição, tentando agradar os outros ou supervalorizando a expertise, em detrimento de uma comunicação tranquila. Pode ser que sinta nervosismo porque fala muito ou permite que detalhes lhe tirem o foco. Quem sabe, espera ser recompensada pelo trabalho duro, em vez de interceder por si.

Não fique cega aos comportamentos e hábitos que levam à estagnação

Você pode definir o que significa estar no topo. Talvez seja ocupar a posição mais alta ou lucrativa, encontrar um campo de trabalho promissor ou obter reconhecimento pelo que faz. Pode ser incentivar um espírito de alegria entre os profissionais e clientes ou deixar um legado.

Sua definição sobre o que é progredir é individual e pessoal. Mas um dos grandes impedimentos para o progresso também é igualmente pessoal e individual: manter-se cega aos comportamentos que paralisam sua carreira. 

Talvez eles tenham funcionado no início da vida profissional e, por isso, você fique tentada a se apegar a eles. Mas, à medida que cresce e conquista responsabilidades, o que lhe levou até o lugar em que você está pode trabalhar contra você. Essa ideia vale para homens e mulheres, mas os comportamentos prejudiciais para elas são diferentes dos prejudiciais para eles.

Como você define sucesso

As mulheres costumam definir o sucesso de forma diferente dos homens. E também de forma distinta da concebida pelas próprias empresas. Elas não veem só o dinheiro e a posição como os únicos indicadores de que alguém chegou ao topo; acrescentam a ele a qualidade de vida no trabalho e o impacto de suas contribuições.

Isso inclui ter um bom relacionamento com os colegas de trabalho e clientes, controle sobre o próprio tempo e noção de que o trabalho faz uma diferença significativa no mundo. Isso não significa que mulheres não se importam com o cargo ou o salário. Qualquer pessoa mal paga ou desvalorizada se sente frustrada e ofendida.

A maior parte de nós trabalha porque quer ou precisa de dinheiro. Isso não muda. No entanto, as empresas passam a ter dificuldade para reter mulheres de alto desempenho quando presumem que os salários e os cargos são motivadores bons o suficiente para compensar uma má qualidade de vida no trabalho, por exemplo.

As mulheres valorizam mais a experiência no trabalho

Uma pesquisa com 818 profissionais que ocupam cargos de gestão em empresas com mais de 50 funcionários constatou que homens dão mais valor a alcançar uma posição importante e a ganhar um bom salário. As mulheres, por sua vez, valorizam mais a experiência no trabalho.

Ganhar um excelente salário ou conseguir um cargo alto não é tão satisfatório para as mulheres se elas não puderem curtir o dia a dia a ponto de fazer com que o trabalho valha a pena. No caso dos homens, eles não só veem a posição e o salário como mais importantes, como também se julgam com base nesses parâmetros.

Isso faz com que os homens sejam mais competitivos e as mulheres mais colaborativas. Essa relutância em ver o dinheiro e o cargo como os alvos mais importantes é psicologicamente saudável, mas pode fazer com que as mulheres invistam pouco no seu próprio sucesso, enquanto se dedicam ao desenvolvimento dos outros.

O problema dos estereótipos

O mercado de trabalho segue uma dinâmica diferente para homens e mulheres. Ao ser analisada para uma promoção, é provável que uma mulher seja avaliada de acordo com suas contribuições. Um homem, para a mesma posição, seria avaliado com base no seu potencial, o que aumentaria suas chances.

Esse é um critério subjetivo que poderia levar para a vaga um homem menos qualificado. O estereótipo também tem um papel na formação dos feedbacks que as mulheres recebem. Há uma propensão maior a críticas comportamentais que não seriam feitas na mesma medida para os homens. 

Só que os homens não são os únicos que possuem preconceitos inconscientes. As mulheres também podem ser fortemente críticas entre si. Se você sempre recebe avaliações negativas de uma gestora, corre o risco de ignorar o que diz supondo que ela sempre é competitiva com outras mulheres — ou simplesmente presumir que ela está  com inveja de você porque você é mais jovem.

A ambição não é ruim

Mulheres de alto escalão frequentemente são criticadas por serem “ambiciosas demais”. Podemos ver isso em empresas, governos, ONGs, universidades e por aí vai. Esse tipo de crítica surge até para pessoas que estão tentando liderar um trabalho voluntário. Só que “ambiciosa demais” é uma expressão vaga e ambígua.

Homens costumam ser descritos também como “ambiciosos”, mas nunca com o advérbio “demais”. Essa definição parece ser reservada apenas a elas. Por isso, é comum ver mulheres bem-sucedidas que fogem do adjetivo “ambiciosa”. Elas veem o termo através de uma lente negativa, como se fosse um sinônimo de egoísmo ou autoengrandecimento.

De fato, mulheres valorizam uma experiência de trabalho de alta qualidade e a sensação de que o que fazem é significativo — mais do que o cargo ou o salário. No entanto, não há razão para presumir que buscar um trabalho satisfatório não é uma forma de ambição ou que ser ambiciosa é o mesmo que ser arrogante ou egocêntrica.

O “falar enquanto mulher”

Já passamos da metade do microbook e os autores contam que mesmo mulheres nos cargos mais altos podem se prejudicar com comportamentos de autossabotagem. Isso acontece porque sua experiência de trabalho é diferente da dos homens e elas acabam se adaptando às diferentes respostas que recebem.

Um fenômeno conhecido é o do “falar enquanto mulher”. Vários estudos mostram que os homens têm dificuldade de ouvir uma mulher falar. Isso acontece muito em reuniões em que só há uma mulher presente. 

Quando ela faz um comentário ou observação, é comum que os outros simplesmente a ignorem. Mas se em seguida um homem faz o mesmo comentário, a reação geralmente é muito diferente. As pessoas dão atenção e até se empolgam. 

Situações como essas moldam a experiência de trabalho das mulheres. Ser ignorada repetidas vezes influencia a forma que uma pessoa reage e isso, aos poucos, torna-se um hábito.

Julgar é desejar que o outro viva de acordo com nossas expectativas

Há vários hábitos que rotineiramente atrapalham o caminho de mulheres bem-sucedidas. O primeiro deles é julgar. Se você se pegar pensando “por que ele diz esse tipo de coisa? Eu jamais diria isso”, então está julgando. Julgar é impor seus padrões aos outros, como se tivessem que viver de acordo com suas expectativas.

Você não precisa ser verbal para julgar. É possível tecer um julgamento mentalmente, comparando o que o outro faz com o que você faria, tentando, assim, mostrar superioridade. Só que isso é um comportamento fútil. Não espere que os outros tenham os mesmos padrões de comportamento que você. 

Não é porque você não faz birras ou chama atenção que os outros não o farão. Não se frustre porque os outros se comportam de formas tolas. Julgar com frequência é o motor para as fofocas que fazem do local de trabalho um ambiente tóxico. Observações carregadas de julgamentos criam uma energia negativa que suga seu ânimo. 

Os líderes sabem o que fazer, só não sabem o que não fazer

A cultura corporativa tem uma predisposição para a ação: “conseguir um novo cliente”, “assinar um contrato” e por aí vai. Raramente alguém é parabenizado por evitar um acordo que poderia ter dado errado, por exemplo. 

Só que o progresso na carreira costuma ter mais relação com o que não fazemos do que com o que fazemos. O foco na ação dificulta algumas das mudanças mais importantes nas empresas. Os líderes sabem o que fazer, eles só não sabem o que não fazer. 

É comum ver em cargos de gestão cobranças sobre comportamentos a se “fazer”:

  • ser mais paciente;
  • tratar os outros com respeito;
  • dizer “por favor” e “obrigado”.

No entanto, o ouro está em descobrir quais comportamentos “não fazer”:

  • dar a sua opinião o tempo todo;
  • desvalorizar o trabalho dos outros;
  • reivindicar o crédito que você não merece.

Experiências moldam seu comportamento, mas não o determinam

Saber o que não fazer importa mais do que saber o que fazer. É por isso que o foco dos autores está em interromper os velhos hábitos que atrapalham o sucesso feminino, em vez de estimular novos hábitos. Experiências passadas podem moldar o comportamento, mas elas não precisam determiná-lo.

Você pode se tornar mais precisa, presente, assertiva, autônoma e confiante. Os 12 hábitos que você precisa interromper são:

  • não reivindicar suas conquistas;
  • esperar os outros notarem e recompensarem espontaneamente suas contribuições;
  • supervalorizar a expertise da sua função, em vez de se concentrar nos relacionamentos que podem fazer com que você suba de cargo;
  • criar relacionamentos em vez de usufruí-los;
  • não recrutar aliados desde o primeiro dia;
  • colocar o emprego à frente da carreira;
  • ser perfeccionista;
  • querer agradar sempre;
  • apequenar-se;
  • não ser discreta em relação às emoções, palavras e revelações;
  • ruminar os eventos na mente, em vez de aceitá-los e seguir em frente;
  • apegar-se a distrações inúteis ou às pequenas reações dos outros.

Esteja presente

Por muito tempo, as mulheres foram instruídas a demonstrar uma presença de liderança mais poderosa a partir da estética. Elas deveriam escolher as roupas certas, dar um aperto de mãos firme, demonstrar um tom de voz confiante ou carregar uma bolsa. No entanto, nada disso é obrigatório.

O componente mais importante da presença de liderança é o inverso da estética: é a capacidade de estar totalmente presente. É o estado de presença na tarefa, conversa ou oportunidade. Para as mulheres, o desafio é um pouco mais alto, graças às suas múltiplas responsabilidades.

O lar e o trabalho requerem muita energia, o que coloca as mulheres em uma maratona na qual elas se concentram apenas em sobreviver. O estado de presença também é uma forma de vencer a barreira dos estereótipos. Mulheres totalmente presentes são vistas como dignas de confiança.

Não torne a ruminação sua configuração-padrão

Ruminar é o ato de remoer seus erros, arrependimentos e memórias ruins. Quando ruminamos, gastamos muito tempo revivendo as experiências ruins que aconteceram, mergulhados em tentativas frustradas de reescrever os eventos, em vez de aceitá-los e seguir em frente. 

Homens ruminam de forma diferente do que as mulheres. Quando eles se apegam ao passado, tendem a culpar os outros pelo que correu mal em suas próprias vidas, alimentando a raiva e direcionando-a ao mundo exterior. As mulheres, por outro lado, direcionam o arrependimento para si, culpando-se e mergulhando nos próprios erros. 

O problema é que a ruminação é contraproducente. Ela faz com que você se sinta pior e atrapalha sua capacidade de resolver problemas. A ruminação traz sensações ruins, mas o cérebro se acostuma com ela. O segredo para vencer esse ciclo é simples: interrupção e distração. Assim que notar que seu cérebro está emendando uma sequência de ruminações, deixe-as de lado e siga em frente.

Notas finais

“Como as mulheres chegam ao topo” trouxe um pouco de tudo: as inseguranças que as mulheres desenvolvem no mercado de trabalho, os preconceitos que precisam contornar e um caminho para impor respeito, cultivar a ambição e manter uma boa saúde emocional em um mundo corporativo injusto e desfavorável.

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Quem escreveu o livro?

Sally Helgesen é palestrante e coach de liderança. É autora de outros quatro livros. Ensina mulheres a a... (Leia mais)

Educador e treinador de renome mundial, o Dr. Marshall Goldsmith é o principal especialista em seu campo. Sua singular habilidade para obter resultados para os principais líderes atraiu mais de 1... (Leia mais)

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